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O que é Employee Experience, afinal?

Por Cristiane Caldas 

 

É a experiência do funcionário, traduzindo para o português, trata-se de um conjunto de ações que tem como objetivo fortalecer o vínculo entre a empresa e os seus colaboradores. Nos últimos tempos, essas estratégias ganharam força, reforçando a preocupação das organizações com o crescimento e bem-estar de seus funcionários.

Para o escritor Chiavenato, “A gestão de pessoas tem sido a responsável pela excelência das organizações bem-sucedidas e pelo aporte de capital intelectual que simboliza, mais do que tudo, a importância do fator humano em plena era da Informação.” Atualmente, usamos o termo “gestão estratégica de pessoas”, com a employee experience que tem foco nas percepções do colaborador, porque profissionais satisfeitos tendem a desempenhar um trabalho com mais qualidade.

O employee experience é essencial para a instituição que deseja aumentar a satisfação do cliente e, assim, conseguir o fortalecimento da marca institucional e garantir a melhora do clima organizacional e o desenvolvimento das relações interpessoais. Neste artigo, você vai desvendar o desafio que é implementar a experiência do colaborador na base de sua gestão de recursos humanos e em seus processos.

Então, como implementar o employee experience? A primeira coisa a ser feita é conhecer a sua organização, seus colaboradores e parceiros. Então, olhe para o ambiente interno e externo; converse com a sua equipe, eles serão os seus melhores consultores. É hora de seguir adiante: faça o desenho da jornada, mapeie do início ao fim o ciclo do profissional dentro da sua empresa; planeje, estabeleça objetivos, metas e ações.

A jornada do colaborador é a vivência do funcionário ou potencial funcionário desde o recrutamento até o desligamento da empresa e pode ser dividida em 5 etapas:

  1. Atração e Recrutamento – Despertar o interesse de talentos em fazer parte da empresa e permanecer nela. Investir em employee experience, proporcionando o fortalecimento do Employer Branding.
  2. Onboarding de colaboradores – Instruir os novos funcionários sobre cultura organizacional, rotina e dinâmicas corporativas.
  3. Treinamento e Engajamento – Treinar e capacitar os colaboradores; investir em ações de endomarketing e no plano de comunicação interno.
  4. Avaliação de desempenho e Crescimento – Avaliar e acompanhar através de feedbacks individuais estruturados ou não, com o objetivo de incentivar o crescimento individual e profissional.
  5. Offboarding de colaboradores – Identificar os motivos pelo qual o colaborador está deixando a empresa, realizar o desligamento da melhor maneira possível para que a saída do profissional seja concretizada de maneira saudável. É fundamental encerrar o ciclo com respeito, empatia e atenção.

Outros exemplos de boas práticas de employee experience:  criar ações de engajamento de pessoas; ter políticas de trabalho mais flexíveis; criar condições ambientais e psicológicas satisfatórias; fornecer equipamentos de qualidade; investir em um pacote de benefícios atrativo; identificar e gerenciar os momentos importantes para os funcionários; criar parcerias internas para melhorar a experiência do funcionário; cursos de capacitação ou bolsa de estudo; cultura de compartilhamento de conhecimento; campanhas e eventos internos nas datas comemorativas.

 

Escuto muitos gestores reclamando do turnover nas suas empresas, mas poucos falam sobre as estratégias que podem ser usadas para reduzir esse índice. O meu objetivo com este artigo é ajudá-lo a dar o ponta pé inicial, ou seja, fazê-lo reconhecer a necessidade de mudar a forma de ver o RH. A verdade é que sem investir em estratégias de gestão de pessoas, as empresas perdem não só seus melhores talentos, mas acabam comprometendo, inclusive, a sua sobrevivência.

 

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