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Empreender na Advocacia não é para amadores

Por Bruna Nesello

 

 

Quando se fala em empreender, automaticamente somos remetidos a grandes negócios que já passaram pela experiência do IPO (Initial Public Offering – Oferta Inicial de Ações) junto ao mercado financeiro, empresários renomados e conhecidos internacionalmente e milhões (ou até bilhões) de faturamento mensal.

Longe disso, na advocacia, a necessidade de empreender tomou corpo em razão da alta concorrência e com o exponencial número de profissionais que são inseridos no mercado diariamente.

Não é por menos que, hoje, o empreendedorismo jurídico já ocupa um dos principais pilares dentro de uma gestão legal de sucesso.

Empreender é executar uma ideia inicial e desenvolvê-la dia após dia a fim de alcançar o objetivo proposto.

O momento atual é considerado como a “era do empreendedorismo”, uma vez que hoje os empreendedores estão renovando o conceito econômico, criando relações de trabalho e gerando riqueza para a sociedade.

Para os escritórios de advocacia que já possuem o sangue empreendedor torna-se mais fácil e ágil moldar esse importante pilar dentro da organização. Contudo, para os escritórios e departamentos jurídicos que ainda não possuem enraizado tal conceito, a grande transformação pode iniciar com pequenos passos.

O primeiro deles é entender que a organização não perderá a essência, a tradição e cultura, fatores essenciais e valorizados no ramo da advocacia. O empreendedorismo virá para somar, de acordo com o tempo e a necessidade de cada negócio, devendo ser tratado sempre, como uma oportunidade e não como uma ameaça.

Ainda, utilizar o fator humano como propagador do empreendedorismo é considerado um diferencial na sua implantação. Afinal de contas, nada melhor do que ter um líder nato e engajado em um processo de evolução para inspirar toda a equipe.

Portanto, para encontrarmos o tão falado diferencial do mercado hoje, é preciso buscar todas as possibilidades de crescimento, investir em conhecimento e não desistir diante da primeira adversidade. O caminho para uma advocacia empreendedora é daqueles que persistem e acreditam em um trabalho a longo prazo.

 

 

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