Quem é da área de Controladoria Jurídica ou quem faz parte da rotina de um escritório de advocacia ou departamento jurídico, já entendeu que a Controladoria Jurídica é uma ferramenta de gestão que realiza a gestão da produção jurídica.
A controladoria consiste em realizar tarefas e atividades operacionais (jurídico-administrativas), além de implementar e fazer a gestão dos fluxos de trabalho, fornecer dados, informações e acompanhar indicadores de desempenho e resultado, viabilizando a definição de metas e a criação de estratégicas com foco na excelência, entre outras atividades estratégicas.
Assim, fica claro que a Controladoria não é somente um setor de suporte para as demandas da equipe técnica, ela é um setor que realiza gestão do sistema jurídico, gestão de qualidade, gestão de resultados, gestão dos serviços internos, e demais funções.
Visualizado isso, o que é a Controladoria Jurídica estratégica, qual a sua importância e por que analisar a situação atual da minha controladoria?
A resposta da primeira pergunta se inicia com uma diferenciação entre Controladoria Operacional versus Estratégica, na prática.
A controladoria operacional caracteriza-se por ser mais reativa, sendo impulsionada pelas demandas operacionais do dia a dia, sem investimentos na parte estratégica do negócio jurídico e para o cliente final.
A controladoria mais estratégica é proativa, expande além do operacional, desenvolve e implanta fluxos de trabalho bem definidos e otimizados, gera inovações, oferece melhorias contínuas, gerencia os dados e informações no sistema de gestão, agrega valor para o cliente e o escritório, faz parte da estratégia do escritório, promove agilidade, otimização, eficiência e efetividade, proporciona transformação digital e tecnológica, analisa os dados para gestão da carteira e tomada de decisão, entre outras questões.
Por que ela é importante? Gera vantagem competitiva, comunicação proativa, trabalha com metas e estratégia, verifica a performance jurídica e o desempenho, agrega valor ao negócio do cliente – demonstração de análises para ajudar o cliente a tomar decisões – aumenta o valor dos honorários, mais eficiência, análise de dados, entre outros benefícios.
Se você, sócio, gestor, controller ou qualquer outro profissional do escritório identificou que a controladoria está mais operacional do que estratégica, então é o momento de analisar e reestruturar, a fim de receber os benefícios citados anteriormente. Caso isso não ocorra, o escritório não se desenvolverá e o setor da controladoria ficará estagnado no operacional.
Sem gestão não existe inovação. A inovação só existe se gerar percepção de valor para o destinatário, cliente e usuário.
Para saber mais, você pode acompanhar os próximos artigos que serão a continuidade desse tema e abordarei o ciclo da controladoria, os próximos passos para o desenvolvimento da controladoria estratégica, entre outros assuntos.
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