Por Bruna Nesello
Para uma gestão legal mais moderna é imprescindível que os escritórios e departamentos jurídicos tenham em sua base alguns documentos chaves, tais como: Plano de Negócio, Planejamento Estratégico, Regulamento Interno, Plano de Cargos e Carreiras, Plano de Marketing, dentre outros documentos que se tornaram essenciais na profissionalização da gestão da advocacia.
Dentre esses documentos essenciais é primordial que os olhos se voltem para os Manuais de Procedimentos Interno, que nada mais são do que a descrição das regras e rotinas para atender e normatizar as políticas gerais dos setores.
As regras podem ser desmembradas em diversos manuais como: (i) Manual Jurídico que dispõe sobre os mais rígidos padrões de qualidade a fim de assegurar a excelência na prestação de serviço; (ii) Manual Administrativo que tem o escopo de organizar fluxos organizacionais na administração interna como: recepção, compras, eventos, logísticas; (iii) Manual de Gestão de Pessoas que traz a descrição sobre o recrutamento, seleção, integração e treinamento dos colaboradores; (iv) Manual Financeiro que dispõe desde o planejamento, controle, relatórios gerenciais e análise de resultados. Dentre tantos outros manuais que podem ser necessários a depender de cada escritório ou de cada estrutura em particular.
Para que haja, portanto, uma maior aceitação dos Manuais de Procedimentos pela equipe e o efetivo cumprimento das regras, seguem algumas dicas: (i) descreva os documentos em conjunto com a equipe e preserve ao máximo a rotina atual do escritório, moldando apenas o que pode ser melhorado ou implementado; (ii) descreva os manuais de uma forma bem detalhada, a fim de evitar qualquer incongruência na realização do trabalho. Lembre-se de que o óbvio precisa sempre ser dito; (iii) tenha sempre os manuais atualizados, afinal, uma estrutura engessada impossibilita o crescimento.
Em suma, o padrão é amigo da perfeição. Neste sentido, use e abuse dos Manuais de Procedimentos e perceba a evolução do seu negócio da ótica organizacional e, por consequência, na sua rentabilidade.