Por Juliana Chinem
Bill Gates, uma das mentes brilhantes na retaguarda da revolução tecnológica, mantém um blog chamado “Gates Notes” (https://www.gatesnotes.com/), no qual compartilha insights valiosos sobre a inteligência artificial. Para ele, essa tecnologia é tão revolucionária quanto a criação do microprocessador, do computador pessoal, da internet e do telefone celular. A inteligência artificial promete transformar a maneira como as pessoas trabalham, aprendem, viajam, obtêm assistência médica e se comunicam.
A expectativa é que, no futuro, a inteligência artificial elimine a necessidade de menus complexos ou conhecimentos em programação. O usuário simplesmente fará uma solicitação às máquinas, que se encarregarão do resto. No entanto, a comunicação clara e precisa continua sendo um desafio significativo. Garantir que a mensagem seja compreendida corretamente é crucial, seja para humanos ou para máquinas.
Bill Gates reconhece que a inteligência artificial não é perfeita e pode fornecer informações imprecisas, o que representa riscos à sociedade. No entanto, ele parece evitar a discussão sobre os desafios da comunicação entre as pessoas e as máquinas. Mediante à inovação da interação do humano com a máquina, treinar a comunicação assertiva será fundamental para a garantia de uma mensagem transmitida com clareza, precisão e completude, seja seu destinatário uma pessoa ou um programa de IA.
Portanto, é essencial refletir sobre como podemos nos comunicar de maneira mais clara e eficaz, especialmente à medida que a inteligência artificial se torna cada vez mais integrada à nossa vida cotidiana.
Juliana Chinem é Advogada e Escritora. Autora do livro “Coaching de Oratória” pela Ed. Matrix e coautora do livro “Manual de Coaching para Advogados” pela OAB/ESA São Paulo, dentre outras obras. Ex-coordenadora de Oratória e Comunicação da Comissão Especial de Empreendedorismo Legal da OAB/SP, também foi Diretora Adjunta da Comissão de Gestão de Escritórios de Advocacia da OAB Jabaquara.