Por Bruna Nesello
Em terra de globalização quem tem bons contatos, é rei.
Vivemos em uma era na qual informações são lançadas e processadas a cada fração de segundo. O Benchmarking Jurídico consiste no processo contínuo na busca por informações promovendo a comparação entre os serviços, a gestão e as práticas dos concorrentes, principalmente das organizações que são líderes no mercado ou se destacam de alguma forma.
O Benchmarking Jurídico impulsiona a sair da zona de conforto, ser proativo e a buscar sempre pontos fortes dos concorrentes, perseguindo as melhores ideias. Portanto, o benchmarking na gestão jurídica é uma excelente técnica que pode (e deve) ser praticada na gestão legal. Afinal de contas, ela favorece diversas soluções internas. Por meio dela, o escritório de advocacia pode trocar informações com outros escritórios da mesma área ou não a fim de obter dados relevantes para a gestão.
Atualmente o Benchmarking Jurídico é realizado de forma intensa em associações e órgãos de classe e ambientes corporativos, a exemplo dos grupos de estudos realizados por comissões da OAB e pelo próprio órgão de classe. Eventos em geral relacionados ao Direito também se prestam para essa finalidade, como seminários, conferências, congressos e cursos.
O benchmarking também pode ser realizado em pequenos grupos de amigos, ambientes acadêmicos, ou em outas formas de relação.
O benchmarking também pode ser realizado em pequenos grupos de amigos, ambientes acadêmicos ou em outas formas de relação. Sua relevância reside na implantação de ferramentas de gestão e indicadores de desempenho, que está além da necessidade da informação atualizada e do acompanhamento de tendências.
Compartilhando uma experiência, seja ela de sucesso ou fracasso, é possível fornecer e ao mesmo tempo obter mais subsídios para a gestão. Situações parecidas são identificadas, ou ao contrário, realidades muito distintas podem ser aplicadas até como inovação na gestão.
Contudo, em razão da natureza da profissão, a troca de informações entre advogados, ainda não é a regra. Há sempre uma competição, em geral desnecessária e sem sentido; mas por medo, subsiste.
Não obstante a isso, já evoluímos muito e a tendência é que a cada dia, os profissionais entendam que é junto dos bons que a gente fica melhor e que o benchmarking está intimamente ligado à evolução global.