Inicialmente, vale fundamentar que a Controladoria Jurídica é o setor do escritório ou do departamento jurídico responsável por proporcionar o suporte de gestão ao setor técnico e pela análise de resultados internos e dos clientes, através de indicadores e relatórios gerenciais.
O modelo conceitual de Controladoria Jurídica é necessário para que possamos abordar a importância de sua especialização diante do gerenciamento de risco.
No momento em que iniciamos os processos de controle internos, passamos por uma etapa de análise, ou melhor, de avaliação do ambiente de controle que representa a documentação relativa aos fluxogramas e controles-chaves. No entanto, muitos desconhecem quais seriam os controles a serem analisados, bem como a importância de apresentar a projeção de dados.
Além disso, alguns riscos inerentes à própria advocacia não são analisados no decorrer da atividade jurídica, podendo proporcionar resultados tanto positivos quanto negativos.
Por acaso, você saberia pontuar quais são os riscos internos e seus efeitos ao longo de sua atividade?
Esta é uma reflexão de suma importância para a atividade jurídica, pois é preciso primeiramente compreender o seu negócio, analisar o risco das atividades e elaborar programas de auditoria destas atividades.
Pois bem, como desenvolver estes controles para o mundo jurídico? Seria necessário adequar essas etapas?
O desenvolvimento dos controles para o mundo jurídico acontece a partir dos ajustes das etapas de gestão de risco para a atividade jurídica. Portanto, é necessário adequar todas as etapas
Conceitualmente, o gerenciamento do risco é especializado na adoção de melhorias práticas na infraestrutura, políticas e metodologias, pelas quais permite-se a melhora no gerenciamento dos atos, para que o resultado seja aceitável sem prejudicar sua atividade.
Denota-se a existência de uma grande responsabilidade a quem realiza esse gerenciamento, uma vez que a vulnerabilidade da atividade existe, e o diferencial será pautado em como minimizar os riscos.
Portanto, a estratégia envolve um trabalho preventivo de antecipar-se a possíveis situações e considerar que a prática será exercida por meio de processos internos.
Atualmente, fala-se muito sobre a advocacia preventiva e como melhorar a atuação perante o mercado. Contudo, a partir do momento que sua Controladoria Jurídica passa a desenvolver um comportamento dinâmico no âmbito jurídico, a rapidez dos eventos, as incertezas e as mudanças serão analisadas com um olhar mais crítico.
O objetivo de especializar a Controladoria Jurídica para o gerenciamento de riscos é, justamente, aperfeiçoar o monitoramento de todos os números e acontecimentos relevantes a fim de que os processos internos tenham uma constante melhoria.
Conseguinte, é imprescindível compreender que o foco permanente deve ser direcionado ao cliente, mas sem deixar de enfatizar as outras partes envolvidas, bem como a introdução do planejamento estratégico visando a satisfação das partes. E, é claro a composição de uma excelente informação documental.
Alguns quesitos que envolvem o princípio da qualidade são deixados de lado durante as atividades jurídicas, e por meio de um contexto, os processos internos são desenvolvidos com a finalidade de acrescentar valor agregado às atividades. Os resultados passam a ser expressivos e analisados para que sejam eficazes de acordo com os processos desenvolvidos.
No entanto, o risco é composto por fatores que tem como objetivo averiguar a sua potencialidade para compreender os riscos e suas respectivas causas. E isso é determinante referente aos resultados de sua atividade.
Por fim, é preciso avaliar alguns tópicos básicos de uma estrutura para atenuar os riscos, sendo eles: identificar, mensurar, avaliar, monitorar, reportar, controlar e mitigar.
Assim, segue-se o pensamento de Peter Drucker que é considerado o pai da gestão moderna “O grande perigo em tempos de turbulência não é a turbulência em si, mas agir com a lógica passada”.